Escoliose tem tratamento?
A escoliose é uma deformidade óssea, em que a coluna se curva para um dos lados do corpo. É um problema comum: cerca de 2 milhões de brasileiros sofrem com esta doença.
Também conhecida como hiperescoliose, esta é uma doença crônica. Isso significa que ela não tem cura. Contudo, existem diversos tratamentos que podem melhorar muito o quadro de quem sofre com esta enfermidade.
A escoliose pode ser congênita, causada pela má formação das cartilagens de crescimento das vértebras, durante a gestação ou em recém-nascidos. Distúrbios neuromusculares e a paralisia cerebral também podem favorecer o aparecimento do problema.
No caso de escoliose funcional, as curvas da coluna surgem para compensar os desajustes causados por distúrbios em outras partes do corpo, como por exemplo o crescimento assimétrico das pernas. Em geral, nestes casos, as curvas funcionais são flexíveis e é possível corrigir com tratamento.
No entanto, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), em 80% dos casos a sua origem ainda é desconhecida. Quadros mais graves da enfermidade podem reduzir o espaço do tórax que acomoda os órgãos dos sistemas respiratório e cardíaco, impedindo que funcionem corretamente. Além de limitar a mobilidade da coluna.
É muito comum que esta enfermidade se manifeste ao final da puberdade/ início da adolescência e está associada ao surto de crescimento típico dessa faixa etária. Porém a escoliose pode surgir em qualquer etapa da vida. Em virtude do desgaste natural dos ossos, vértebras e dos ligamentos o risco de desenvolver esta doença aumenta com a idade.
Quais os sintomas da Escoliose
A escoliose é um desvio da coluna vertebral que pode ocorrer tanto para o lado esquerdo quanto para o lado direito. Sendo assim, o aspecto da coluna se assemelha ao de um “C” ou de um “S”.
Quem sofre desta enfermidade, muitas vezes têm os ombros desalinhados (geralmente um ombro é mais “alto” que o outro), ficando visível a assimetria entre os dois lados do tronco e a sensação de desconforto muscular também é muito recorrente.
Se a escoliose é uma doença que não tem cura, vale a pena fazer um tratamento?
A resposta é sim. Apesar de se tratar de uma doença crônica, o tratamento para escoliose pode melhorar muito a qualidade de vida do portador.
Em muitos casos, a hiperescoliose é assintomática e não atrapalha a vida de quem convive com ela. Porém quando os sinais da doença se manifestam, é muito importante que o problema seja tratado.
O tratamento é conservador e inclui sessões de fisioterapia, RPG (Reeducação Postural Globalizada), exercícios de alongamento para fortalecer a musculatura. A utilização de coletes e palmilhas ortopédicas também ajuda a conter a progressão da curva.
Medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares para alívio da dor também podem ser incluídos no tratamento se necessário.
Complicações da Escoliose
Quando não tratada, a escoliose pode acarretar outros problemas como: artrite e dor na lombar, problemas emocionais e de auto-estima, problemas respiratórios e danos no nervo espinhal e na medula.
Em casos mais severos, onde o desvio é superior a 50°, pode haver um comprometimento da função pulmonar. Nessas situações, a cirurgia se faz necessária. Ela serve tanto para livrar o paciente de dores crônicas e garante uma melhora significativa na qualidade de vida.
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