Os 6 problemas ortopédicos mais comuns na infância

Saúde - 24 de julho de 2020

Os problemas ortopédicos infantis devem ser avaliados pelo ortopedista e, geralmente, não são motivo de preocupação. 

Raramente associamos problemas ortopédicos à criança, geralmente pensamos em pessoas mais velhas, que desenvolvem artrite, osteoporose, dor nas costas, etc. No entanto, as crianças pequenas podem apresentar condições ortopédicas que precisam de atenção.

Pé chato, curvo, joelhos virados entre outros, são os problemas ortopédicos mais comuns na infância. Como as crianças estão em fase de crescimento, desenvolvendo a estrutura óssea, muitos desses problemas melhoram naturalmente, com o passar do tempo.

No entanto, é muito importante que o médico ortopedista possa avaliá-los, pois podem estar associados a transtornos ou ter consequências mais graves no futuro. Pensando nisso, escrevemos esse artigo para que você conheça os problemas ortopédicos mais comuns na infância, como identificar e tratar cada um deles. Confira!

Problemas ortopédicos mais comuns na infância

Pé chato

Os bebês nascem com o pezinho chato e os arcos se desenvolvem com o crescimento. No entanto, isso não acontece com algumas crianças e os pais percebem como se elas tivessem tornozelos fracos, como se virassem para dentro.

Ainda assim, o pé chato não chega a ser um problema nem uma doença ortopédica. Isso porque não causa prejuízos para a criança e nem a impede de realizar qualquer atividade. O médico ortopedista só irá indicar tratamento em caso de dor, que normalmente é feito com uma palmilha com suporte de arco.

Pé Cavo

O pé cavo é o oposto do pé chato, ou seja, os arcos do pé são mais altos que o normal. No entanto, essa característica não traz nenhum prejuízo para a criança, assim como os pés chatos. Da mesma forma, o médico ortopedista só irá indicar algum tratamento quando houver dor.

Marcha nas pontas dos pés

É comum que as crianças andem nas pontas dos pés quando estão aprendendo a andar. Com o tempo, começam a caminhar normalmente, na maioria dos casos. No entanto, algumas crianças seguem marchando na ponta dos pés após os três anos.

Nesses casos, recomenda-se a consulta com um ortopedista, já que pode ser um sinal de paralisia cerebral ou outras condições neurológicas. Caso essa hipótese seja descartada e a criança continue andando na ponta dos pés, uma fisioterapia pode ajudar.

In-toeing e Out-toeing

In-toeing (pés apontados para dentro) e out-toeing (pés apontados para fora) podem ser observados em bebês que começam a andar. Caso essa característica persista, vale a pena consultar o ortopedista, pois também pode estar associada a doenças neurológicas.

Mesmo que a criança não tenha doenças neurológicas que justifiquem o in-toeing ou o out-toeing, é preciso dar atenção ao quadro, pois ela pode se acidentar futuramente. Isso porque costumam tropeçar mais e ter dificuldade ao caminhar, mas, fora isso, não causa nenhum prejuízo e se resolve naturalmente.

Joelho Varo

O joelho varo, conhecido como “pernas de cowboy” acontece quando há uma flexão exagerada dos joelhos, de forma que apontem para fora. Isso ocorre, pois a tíbia não se alinha bem ao fêmur.

Geralmente, o joelho varo se corrige sozinho à medida que a criança cresce, mas pode indicar raquitismo (ausência de vitamina D ou cálcio) ou doença de Blount (crescimento anormal da tíbia). Por isso, é recomendado levar a criança com joelho varo ao ortopedista.

Joelho Valgo

O joelho valgo, conhecido como “pernas em tesoura”, ao contrário do joelho varo, ocorre quando os joelhos se voltam para dentro. É comum em crianças de 3 a 6 anos e costuma reverter ao longo do tempo.

Caso o sintoma se acentue ao invés de melhorar, um médico ortopedista deverá ser consultado.

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